Duas chamadas para publicação na Revista Trabalho Necessário da UFF

A Revista Trabalho Necessário edita Números Temáticos, organizados por grupos de pesquisa associados ao Núcleo de Estudos, Documentos e Dados sobre Trabalho e Educação - Neddate. Uma das chamadas atuais é organizada pelas Profas. Maria Amélia Dalvi (Ufes) e Maria Cristina Fonseca da Silva (UDESC).  

Abaixo, os editais de chamada pública:

No momento estão abertas duas chamadas 2025 - TN 51 e TN 52

TN 51 (Maio-Ago) – MARXISMO, ARTE E EDUCAÇÃO. Organizadores: Maria Amélia Dalvi - Grupo de Pesquisa Literatura e Educação (LitEdu / UFES) e Maria Cristina Fonseca da Silva – Arte e Formação nos processos políticos contemporâneos (UDESC)

Ementa: A arte, por meio da experiência estética e concreta, assim como propõem as pedagogias socialistas que têm circulado na América Latina, nos últimos dois séculos, deve compor a formação humana que vise à omnilateralidade. N'O capital, de Karl Marx, há diversas menções a obras literárias e personagens ficcionais, evidenciando a dimensão expressiva da atividade teórico-formativa de nossa classe. Nas licenciaturas em educação do campo ou nas licenciaturas interculturais indígenas que vêm sendo implantadas em todo o Brasil, como resultado de lutas populares, o papel da arte tem sido central para a integração curricular e a elaboração multidimensional da crítica, a despeito de inúmeras contradições. Vladimir Ulianov (Lenin), em carta a Clara Zetkin, disse que “A arte pertence ao povo. Ela deve lançar suas raízes mais profundas nas grandes massas trabalhadoras. Deve ser compreendida por essas massas e apreciada por elas”. Convidamos pesquisadores afinados à teoria crítica e às diferentes correntes do pensamento marxista a apresentar suas reflexões sobre as relações entre marxismo, arte e educação, e suas manifestações em diversos espaços/tempos históricos: literatura, teatro, cinema, música, fotografia, dança, pintura, grafite, entre outras. Submissão de artigos do número temático: entre 11/12/2024 e 10/03/2025.

TN 52 (Set-Dez) – MARXISMO, EDUCAÇÃO E TERRITÓRIOS DE LUTA. Organizadores: Alcidema Coelho Magalhães- Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Trabalho e Educação (GEPTE/UFPA); Márcio Amaral- Laboratório de Estudos das Dinâmicas Territoriais na Amazônia (LEDTAM/UFPA)

Ementa: O avanço do capital sobre os territórios impõe despossessão, espoliação e destruição social e ambiental, tendo em vista a formação de uma sociedade pautada no trabalho-mercadoria e na precarização das condições de vida da grande maioria da população. Contraditoriamente, no contexto de reprodução da força de trabalho, o território, construído e construtor de relações de poder, ganha centralidade na ação do capital e, também, nas diferentes formas de resistência e de luta de classes nos espaços urbanos e rurais. Os processos dialéticos de construção e, ao mesmo tempo, de destruição, manutenção e transformação do território produzem a auto-organização na luta pela terra, pelo direito à cidade e na construção de experiências de educação e formação humana para além do capital. Como podemos compreender as relações entre trabalho, educação e territórios de luta à luz do marxismo? O território como categoria teórica e prática em sua articulação com a educação pode contribuir no desvelamento de novas facetas do capital e das formas de enfrentá-lo? Na contramão de uma educação mercadológica, quais as possibilidades de emergirem práticas político-educativas que, articuladas à defesa do território, tenham como horizonte a emancipação humana, consideradas as relações de classe, religiosidade, geração, gênero,raça e etnia?

Submissão de artigos do número temático: entre 11/03/2025 a 10/06/2025.

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