Mandrake e o hard-boiled: questões de masculinidade(s) entre Rubem Fonseca e a literatura policial norte-americana
Nome: FELIPE VIEIRA PARADIZZO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/03/2011
Orientador:
Nome | Papel |
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JÚLIA MARIA COSTA DE ALMEIDA | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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DURVAL MUNIZ DE ALBUQUERQUE JÚNIOR | Examinador Externo |
GABRIELA SANTOS ALVES | Suplente Externo |
JÚLIA MARIA COSTA DE ALMEIDA | Orientador |
LUÍS EUSTÁQUIO SOARES | Suplente Interno |
WILBERTH CLAYTHON FERREIRA SALGUEIRO | Examinador Interno |
Resumo: Tendo em vista a importante contribuição dos estudos culturais e literários para o aprofundamento do debate sobre as narrativas policiais norte-americanas, este estudo pretende levantar singularidades, rupturas e questões de masculinidade(s) associadas à literatura hard-boiled, de modo a fundamentar uma investigação de sua reverberação na obra de Rubem Fonseca. Para tal fim, parte-se, principalmente, dos estudos de masculinidade hegemônica empreendidos por R.W. Connell e seus comentadores, e da análise de três dos maiores expoentes fundadores do gênero, Dashiell Hammett, Raymond Chandler e Jim Thompson. Considerando essa fundação da literatura policial norte-americana, serão então analisadas quatro obras protagonizadas pelo personagem Mandrake, O Caso F.A, Dia dos Namorados, Mandrake e o romance A Grande Arte.Pretende-se, assim, observar como o autor se vale dessa tradição da literatura policial, e de suas implicações com questões de masculinidade(s), para criar uma obra de tamanha potência crítica, estilística e política.