Considere-se preso: erotismo e violência em O cobrador, de Rubem Fonseca

Nome: HERBERT DENARD ALVARENGA FARIAS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/07/2010
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SÉRGIO DA FONSECA AMARAL Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ARY PIMENTEL Examinador Externo
JORGE LUIZ DO NASCIMENTO Suplente Interno
MARIA ELIZABETH DE SA CUNHA PINHEIRO Examinador Interno
SÉRGIO DA FONSECA AMARAL Orientador

Resumo: Os personagens de O cobrador, de Rubem Fonseca, ou pela vingança, ou como resposta à ameaça sofrida ou à insatisfação com o lugar social que lhes foi imposto, desafiam o poder estabelecido e violam lei e ordem em busca de bens e corpos inacessíveis de outra maneira. Este trabalho analisa a violência e o erotismo em quatro contos de O cobrador, bem como sua inscrição na relação entre poder e resistência, com base nas reflexões do filósofo Michel Foucault. Tal oposição será constatada na escalada do protagonista do contotítulo, cuja violência vai da agressão ao assassínio, passando pelo estupro; no erotismo episódico e transgressor do astuto advogado Mandrake, cuja
investigação bem sucedida contraria o cliente poderoso; no motim empreendido pelos internos condenados do Lar Onze de Maio, oprimidos pelo Estado, num ambiente que lembra a distopia orwelliana 1984; e na paixão socialmente condenada e interdita do Pierrô da caverna. Mas embora enfrentem e vençam forças poderosas, esses homens e mulheres ficcionais estão condenados à frustração, dada a fungibilidade de seus triunfos.

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