A morte e a morte em Memórias póstumas de Brás Cubas
Nome: NANINE RENATA PASSOS DOS SANTOS PEREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 24/11/2009
Banca:
Nome | Papel |
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ALEXANDRE JAIRO MARINHO MORAES | Examinador Interno |
LUÍS EUSTÁQUIO SOARES | Suplente Interno |
WILBERTH CLAYTHON FERREIRA SALGUEIRO | Orientador |
Resumo: Machado de Assis, certamente, é um dos autores mais discutidos no cenário da literatura brasileira. Considerado pela crítica um dos nomes mais importantes e complexos de nossa literatura, é um ícone para a modernidade de nossas letras. Portanto, discutir a obra desse autor torna-se, em primeiro lugar, um desafio, tomando como ponto de partida, principalmente, a rica fortuna crítica que se debruça sobre seu texto. Para tanto, elegemos o primeiro romance da segunda fase de produção de Machado como o referencial de análise de um dos temas mais instigantes da história da humanidade e um de seus maiores enigmas: a morte. O romance machadiano que, segundo a crítica, inaugura sua segunda fase de produção, Memórias póstumas de Brás Cubas, apresenta a morte como um lugar a partir do qual se produz um discurso muito diferente do que fora elaborado por Machado até então. Vale, dessa forma, lançar um olhar a mais nesse componente narrativo não somente nessa obra, mas em cada romance machadiano escrito após 1881.