ESTRUTURA E REPRESENTAÇÃO DIALÉTICAS NO GRANDE SERTÃO: VEREDAS DE GUIMARÃES ROSA

Nome: ROGÉRIO RUFINO DE OLIVEIRA

Data de publicação: 06/12/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DANIELLE DOS SANTOS CORPAS Examinador Externo
FABIOLA SIMAO PADILHA TREFZGER Examinador Interno
LENI RIBEIRO LEITE Examinador Interno
SÉRGIO ALCIDES PEREIRA DO AMARAL Examinador Externo
WILBERTH CLAYTHON FERREIRA SALGUEIRO Presidente

Resumo: Estudo que lê Grande sertão: veredas e identifica que as suas opções de estrutura e representação estão determinadas por uma relação peculiar entre conteúdo e forma. A dialética apresentada pela tradição hegeliana e desdobrada posteriormente é usada, como crítica literária, para dizer que o romance que Guimarães Rosa lançou em 1956 articula sua trama, seus personagens, a técnica com que lida com o tempo e o espaço, o nexo entre os temas figurados e a referência extraliterária correspondente, segundo uma dinâmica que conserva, supera e eleva a outro patamar o meramente estrutural, de modo que simultaneamente seja também fator representacional. O procedimento de análise varia conforme a questão abordada em cada subtítulo, com textos que tratam de episódios específicos, com apontamentos detalhados acerca do uso da linguagem e outros voltados para tópicos temáticos abrangentes envolvendo assuntos relevantes como o diabo, a travessia, o sertão, Riobaldo e Diadorim etc. Os autores G. W. F. Hegel, Georg Lukács e Theodor Adorno são as principais referências teóricas da pesquisa, tanto pela apropriação crítica que fizeram do método dialético (no caso de Lukács e Adorno), como por oferecerem, por meio de suas obras, uma experiência de aprendizado no trato da análise estética, usada nesta apreciação do Grande sertão.

Acesso ao documento

Transparência Pública
Acesso à informação

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910