O medo bate à porta: Uma análise do percurso socioespacial do medo na literatura de horror
Nome: ALICE DA ROCHA PERINI
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 27/02/2020
Orientador:
Nome | Papel |
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RAFAELA SCARDINO LIMA PIZZOL | Co-orientador |
RAFAELA SCARDINO LIMA PIZZOL | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ADRIANA FALQUETO LEMOS | Examinador Interno |
ALEXANDER JEFERSON NASSAU BORGES | Suplente Externo |
ALVARO LUIZ HATTNHER | Examinador Externo |
DANILO BARCELOS CORRÊA | Examinador Externo |
MARIA MIRTIS CASER | Examinador Interno |
Páginas
Resumo: Essa tese se propõe a investigar como o lugar do medo se modificou na
literatura de horror. Trabalha-se com a ideia de que, até a década de 1960, o
medo não transpunha as portas de casa. Em 1967, Ira Levin abre essas
portas em O Bebê de Rosemary. O contexto da Guerra Fria da época
juntamente com acontecimentos nos Estados Unidos exerceu um
importante papel na obra de Levin, fazendo com que o objeto de medo se
deslocasse até os lares de classe-média, influenciando outras obras do
gênero. Para isso, a pesquisa se apoia em ideias propostas por Noël Carroll,
Zygmunt Bauman, Sigmund Freud, Paul Newman, Jean Delumeau, Júlio
França e Luiz Costa Lima, no que diz respeito à correlação entre literatura
de horror e sociedade. Deste modo, o ponto central desse trabalho está em
demonstrar a entrada do medo em ambiente doméstico e familiar em
literatura de horror, e como isso se conecta com a realidade da década de
1960 nos Estados Unidos.
Palavras-chave: medo; horror; sociedade; Estados Unidos; Guerra Fria.