Autoficção em Borderline, de Marie-Sissi Labrèche
Nome: FLORA VIGUINI DO AMARAL
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/02/2016
Orientador:
Nome | Papel |
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FABÍOLA SIMÃO PADILHA TREFZGER | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ANDRÉIA PENHA DELMASCHIO | Examinador Externo |
ANGELA REGINA BINDA DA SILVA DE JESUS | Suplente Externo |
FABÍOLA SIMÃO PADILHA TREFZGER | Orientador |
GRACE ALVES DA PAIXAO | Suplente Interno |
STELAMARIS COSER | Examinador Interno |
Resumo: O objetivo desta pesquisa é analisar o romance Borderline (2003), da escritora quebequense Marie-Sissi Labrèche, no campo da escrita de si, sob o prisma da autoficção, termo registrado pelo crítico e professor francês Serge Doubrovsky em Fils (1977). Este estudo visa averiguar, além da coincidência onomástica entre o nome da autora, da narradora e da personagem, a possibilidade de um jogo em que Labrèche cria um outro eu, capaz de fornecer supostas referências a traços autobiográficos mesclados a uma matéria ficcional. A pesquisa, portanto, consiste na investigação da relação entre o transtorno borderline e a estrutura do texto, examinando se o tema escolhe sua forma ideal de expressão, se a autora se faz valer dessa estrutura como sendo decisiva para inspirar a pensar esse transtorno psicológico. Ainda que a matriz teórica da autoficção seja francesa, não são muitas as publicações e trabalhos acadêmicos sobre esse efeito de leitura nas obras contemporâneas de autoras quebequenses. O corpus a ser analisado é Borderline. No que tange à teoria, serão utilizados os estudos acerca da perspectiva teórica da autoficção, por meio da contribuição de alguns teóricos, como Evando Nascimento e Leonor Arfuch.
Palavras-chave: Autoficção. Borderline. Marie-Sissi Labrèche. Quebequense.