O grotesco em O conquistador, de Almeida Faria: a paródia por meio do estranho, humor

Nome: MÁRCIA REGINA CÔGO VIALI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 04/07/2011

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANDRÉIA PENHA DELMASCHIO Examinador Externo
JUREMA JOSÉ DE OLIVEIRA Examinador Interno
LINO MACHADO Suplente Interno
MÁRCIO RICARDO COELHO MUNIZ Suplente Externo
PAULO ROBERTO SODRÉ Orientador

Resumo: O grotesco literário apresenta-se como recurso para a criação de mundos que violam as fronteiras do aceitável, envolvem o exagero extremo da imaginação do escritor e provocam recepções diversas nos leitores, que vão do riso ao horror; apresenta ainda a desarmonia universal e se molda na constante transição entre o que é humano e animal, tranqüilo e terrível, permitindo ao homem alhear-se do seu próprio mundo na busca de novas realidades. Tendo esse conceito em vista, o objetivo deste trabalho é refletir sobre como o romancista português contemporâneo Almeida Faria, em O conquistador, utiliza-se da linguagem grotesca como uma forma de crítica ao discurso sobre o sebastianismo, crença messiânica ainda presente na cultura portuguesa. O grotesco, em seu aspecto humorístico, é perceptível no perfil dos personagens, na narração das lembranças, crendices, na descrição dos sonhos e na incomum sexualidade do protagonista Sebastião de Castro. Este, um anti-herói, elaborado por meio de uma linguagem irônica e parodística, é usado como negação da crença sebastianista. Fundamentado nos estudos de Victor Hugo, Wolfgang Kayser e Mikhail Bakhtin sobre o grotesco, e nos estudos de Aurora Gedra Ruiz, sobre a linguagem de O conquistador, o presente estudo pretende expor uma leitura crítica do romance de Almeida Faria.

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