O AUTORITARISMO BRASILEIRO NAS DÉCADAS DE 1930 A 1970: UMA ANÁLISE DA PEÇA RASGA CORAÇÃO, DE ODUVALDO VIANNA FILHO
Nome: MICHELLE DE FÁTIMA SOUSA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/07/2019
Orientador:
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Papel |
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SÉRGIO DA FONSECA AMARAL | Orientador |
Banca:
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Papel |
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BENJAMIN RODRIGUES FERREIRA FILHO | Examinador Externo |
FABIO MURUCI DOS SANTOS | Suplente Interno |
LUÍS EUSTÁQUIO SOARES | Examinador Interno |
MÓNICA BUENO | Suplente Externo |
SÉRGIO DA FONSECA AMARAL | Orientador |
Resumo: a peça Rasga coração, de Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha), escrita em 1973, publicada e encenada, pós-morte, em 1979, sintetiza o recrudescimento do Estado autoritário, no Brasil, no período histórico de 1930 a 1970, através de um conflito de gerações. Essa peça narra a história de Manguari Pistolão, funcionário público e militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), que tem um jovem filho: Luca, adepto dos ideais da contracultura. Ambos divergem em suas concepções de luta política, chegando essa distância ideológica ao ápice quando Manguari expulsa o seu filho de casa. No intuito de representar, em primeiro plano, não a esfera de um indivíduo livre, mas as questões históricas e sociais no palco, o Teatro Épico de Brecht será o eixo analítico da narrativa da peça. Em Brecht a unidade de ação, lugar e tempo não seguem a linearidade causal, característica do gênero dramático.
Palavras-chave: Vianinha. Rasga coração. Teatro. História Política. Autoritarismo.