Bernardo Kucinski acaba de lançar um novo livro, intitulado O colapso da nova ordem (2022). Essa obra ficcional, uma continuação do romance A nova ordem (2019), apresenta uma distopia que eleva ao extremo os graves problemas do cenário político brasileiro contemporâneo. Trata-se de um texto com contundente teor político e forte valor literário.
“A pandemia não vem para ensinar nada. A pandemia vem para devastar as nossas vidas”, alertou Ailton Krenak, durante a Feira Literária Internacional de Paraty, em dezembro de 2021. Nessa perspectiva, o congresso tem como objetivo debater os impactos da Covid-19 no trabalho de quem ensina, pesquisa, escreve, edita, publica e vende literatura.
Perly Cipriano é escritor, político, ex-preso da ditadura militar brasileira e militante em defesa dos direitos humanos. É autor de diversos títulos, como Pequenas histórias de cadeia (2002), Vai quem quer (2007) e Fome de liberdade (1992), este último em coautoria com Gilney Viana.
Temos a alegria de divulgar a realização do XIII Colóquio de Leitura, Literatura e Educação, organizado pelo Grupo de Pesquisa Literatura e Educação. Trata-se de um momento de compartilhamento e debates sobre os resultados de pesquisa desenvolvidas pelos integrantes do grupo.
29 de outubro de 2022, de 9h às 13h
9h Credenciamento, boas-vindas e abertura do evento
O Seminário de Pesquisas em Andamento tem como meta proporcionar aos alunos regulares uma oportunidade de ouvir sugestões e críticas, com o objetivo de melhorar qualitativamente as pesquisas produzidas no PPGL-Ufes, a partir do confronto com novas perspectivas de leitura do trabalho, e do diálogo com especialistas sobre os temas em estudo enquanto a pesquisa ainda se encontra em processo. Logo, o Seminário não é uma defesa, nem é uma mesa tradicional de evento acadêmico.
Notas de rodapé de dias nem tão interessantes assim, livro de estreia do estudante de Letras-Português Igor R. Ahnert, apresenta 48 poemas que compõem um passeio por detalhes sobre a o ser e sua sombra, a escrita, a cidade, a pandemia, a vida e a morte. Paulo Roberto Sodré, no posfácio, descreve os "poemas em verso e poemas em prosa com a mescla bem dosada de leutura da tradição da tradição que nos legaram os mestres com a ironia bem-humorada, moleca, de quem percebe que a vida, quando confrontada, só cede a quem sabe sorrir de si e do mundo".
Em Entardecer de Abril, Carlos Alexandre Rocha reuniu poemas do período de 2012 a 2021. Nos textos, manifesta-se uma voz lírica que reflete sobre a existência humana, a efemeridade da vida, a vida urbana, a cidade de Vitória, o fazer poético, a conjuntura social e política do país nos últimos anos, dentre outros temas. Drummond, Bandeira, Clarice Lispector e a música popular brasileira foram as principais influências desta obra.
"O cuidado com os preceitos envolvendo o ritual de passagem está implicado com toda a dinâmica da vida comunitária. Desde o cultivo da terra até a mais complexa prática organizacional do grupo. A terra na qual repousam os antepassados é a mesma que alimenta os viventes, já que do solo brotam ano a ano os alimentos que sustentam toda a comunidade."
OLIVEIRA, Jurema. A herança ancestral na construção da figuração em A varanda de frangipani. In CHAGAS, Silvania Núbia (Org.) África e Brasil: culturas hibridas, identidades plurais. Salvador: Edufba, 2019. p. 102-103.
Hoje o dia amanheceu com névoa nos olhos, sofrendo a ausência física de uma mulher, negra, intelectual e guerreira. Uma perda irreparável para a UFES, para a academia, para os estudos africanos. Jurema José de Oliveira reuniu sua força vital aos seus, virou encantada e nos deixou um legado profundo na luta antirracista e por justiça social.
A coordenação do PPGL convida para um DebatePapo com a professora Luciana Molina, sobre o livro A arte nova e o novo na arte na filosofia de Theodor W. Adorno, que apresenta os resultados da pesquisa de mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFMG em 2014, sob orientação do prof. Dr. Eduardo Soares Neves Silva, que assina o prefácio do livro.