Vozes silenciadas: o imaginário e a tragédia anunciada na ópera dos mortos, de Autran Dourado

Nome: MARIA ESTHER TORINHO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 18/09/2017
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VIVIANA MÓNICA VERMES Orientador

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SÉRGIO DA FONSECA AMARAL Examinador Interno
VIVIANA MÓNICA VERMES Orientador

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Resumo: Considerando-se o título instigante da obra – Ópera dos mortos, juntamente com a ambivalência do sobrado, palco da narrativa, que se refle nas atitudes da protagonista e fazem da protagonista uma subjetividade conflituosa, ao mesmo tempo em que prenunciam uma tragédia que ao final se concretiza, e a presença de imagens altamente significativas, que contribuem para uma constante tensão no texto literário, pretende-se investigar qual o papel dessas imagens no contexto da narrativa e de que forma a protagonista concorre para a consumação da tragédia. Para tanto, procede-se à análise do papel dessas imagens tomando-se como apoio teórico as propostas de Gaston Bachelard sobre os quatro elementos – água, ar, fogo e terra, e, especialmente, as formulações de Gilbert Durand sobre o regime de imagens. Em relação à tragédia, analisa-se a atitude da protagonista de acordo com as formulações sobre a tragédia clássica na Arte Poética, de Aristóteles, com a atualização de alguns conceitos. Desse modo, observa-se que nesse embate entre Eros e Thanatos as imagens atuam de modos distintos: enquanto algumas são símbolos de morte, outras atuam como uma forma de combate à morte acarretada pelo tempo e a protagonista contribui, com sua desmedida, para que a vida seja derrotada pela morte, levando à consumação da tragédia anunciada e silenciando as vozes narrativas Palavras-chave: Autran Dourado, Ópera dos mortos, tragédia, imaginário, drama

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