Diz-me com quem andas... Intertexto e intertextualidade: uma leitura do romance Borges e os orangotangos eternos de Luis Fernando Veríssimo

Nome: JOSÉ SOARES DE MAGALHÃES FILHO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 15/12/2009

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JÚLIA MARIA COSTA DE ALMEIDA Examinador Interno
LUÍS EUSTÁQUIO SOARES Orientador
MOEMA LÚCIA MARTINS REBOUÇAS Examinador Externo
SÉRGIO DA FONSECA AMARAL Suplente Interno
WANDER MELO MIRANDA Suplente Externo

Resumo: O intertexto é o tema que conduz este trabalho. É feita uma proposta para a noção, distinguindo-a da de intertextualidade. Localiza algumas propostas de definição para as duas noções, mostrando que os conceitos não são tão solidamente delimitáveis. Lança mão da teoria freudiana da manifestação das lembranças para questionar o conceito da autoria de um texto e propõe a concepção do intertexto como memória da literatura. Num segundo momento, aborda historicamente os fundamentos do gênero literário policial, a sua gênese no século XIX de Edgar Allan Poe e das idéias positivistas, passando pela literatura noir americana e sua influência sobre a literatura policial brasileira. Faz uma análise com ênfase intertextual de Borges e os orangotangos eternos (2002) de Luis Fernando Verissimo, romance que traz o escritor argentino Jorge Luis Borges como personagem central e um cenário composto de temáticas borgianas, referências à literatura de modo geral, e ao gênero policial, de maneira específica, e ao tema do fazer literário. Propõe que os intertextos funcionam como forças a moldar os sujeitos e que é ali que podem ser enxergadas as intenções ideológicas de um texto.

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