ENTRE a Miséria e o Sol: Niilismo e Absurdo em o Estrangeiro, de Albert Camus

Nome: CAIO RAPHAEL PASSAMANI SIMÕES SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/11/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
VITOR CEI SANTOS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANGELA REGINA BINDA DA SILVA DE JESUS Examinador Externo
DANIEL FILIPE CARVALHO Examinador Externo
JOÃO CLAUDIO ARENDT Suplente Interno
VITOR CEI SANTOS Orientador

Resumo: O absurdo, temática fundante na obra de Albert Camus, recebe especial atenção no ensaio O Mito de Sísifo e habita as entrelinhas d’O Estrangeiro – célebre romance do autor franco-argelino. Nele, o anti-herói Meursault, acometido pelo sentimento de absurdo, entrega-se a uma vida de sensações diante de elementos naturais como sol e mar. Em termos sociais, vive uma vida em que tudo se iguala – os valores de seu tempo lhe são inócuos, estranhos. Já o niilismo, essa ausência de ancoradouros providenciais para ordenar o caos e a contingência no mundo, detém importância ímpar na filosofia de Friedrich Nietzsche e, além disso, parece dialogar com o romance em questão. Nesse viés, esta pesquisa busca realizar uma releitura de O estrangeiro à luz das reflexões camusianas sobre o absurdo e das considerações nietzschianas acerca do niilismo, procurando esclarecer essa possível relação entre niilismo e absurdo. Destarte, almeja-se contribuir com os estudos interdisciplinares entre literatura e filosofia, principalmente
em se tratando dos meandros da obra camusiana.
Palavras-chave: Absurdo; Niilismo; Albert Camus; Nietzsche

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