RUPTURAS Paradigmáticas: da Moral e do Discurso, no Romance Létranger de Albert Camus
Nome: BRUNA PIMENTEL DANTAS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 21/02/2017
Orientador:
Nome | Papel |
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LUÍS EUSTÁQUIO SOARES | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ALINE PRÚCOLI DE SOUZA | Suplente Externo |
FABIANA CURTO FEITOSA | Examinador Externo |
JORGE LUIZ DO NASCIMENTO | Examinador Interno |
LUÍS EUSTÁQUIO SOARES | Orientador |
SÉRGIO DA FONSECA AMARAL | Suplente Interno |
Resumo: O século XX momento no qual a obra de Albert Camus está inserida foi marcado por diversas rupturas paradigmáticas, principalmente no que diz respeito à maneira de se pensar e estar no mundo. Os ideais românticos do século anterior, pautados na crença em valores absolutos dão lugar a novos, que surgem em consonância com os principais acontecimentos históricos daquele período. A partir deste contexto, debruçamo-nos, ao longo dessa dissertação, tanto no material crítico sobre Camus, como em seus ensaios e romances, para compreendermos como se configurou o desenvolvimento dos principais temas suscitados pelo autor, a saber: o absurdo e a revolta. Nessa perspectiva, analisamos especialmente em Létranger (1942) como o autor desenvolve os questionamentos acerca dos valores morais tradicionais que norteiam o pensamento e as ações dos indivíduos, produzindo discursos que primam pela perpetuação de estigmas e preconceitos, e tirando de cena aquele que foge à normatização. Para essa discussão, utilizamos como aporte teórico por entendermos serem eles os principais pensadores sobre o tema as obras de Friedrich Nietzsche e Michel Foucault, além de seus respectivos comentadores.