Entre o pranto e a mofa, a pátria idolatrada em triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto: sob a égide do arrivismo, a nação em seu rolar de Sísifo

Nome: CINTHIA MARA CECATO DA SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 10/12/2010

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
BETINA RIBEIRO RODRIGUES DA CUNHA Examinador Externo
DENEVAL SIQUEIRA DE AZEVEDO FILHO Orientador
LUÍS EUSTÁQUIO SOARES Examinador Interno
WILBERTH CLAYTHON FERREIRA SALGUEIRO Suplente Interno

Resumo: O mote desta pesquisa é apontar os (des)caminhos que a obra do escritor Afonso Henriques de Lima Barreto percorreu, ressignificando sua importância na esfera literária. Por meio de uma análise que se intercala entre o histórico, o social e o ficcional, serão expostas sínteses que versarão sobre as configurações da República Velha chão histórico do literato, o plano estético do autor, além das projeções sobre as quais sua produção intelectual foi interpretada. Com o intuito de desmitificar sua classificação como autor de uma literatura menor, buscou-se revelar o quão moderna foi sua produção, uma vez que simbolizou uma ruptura com a estrutura academicista que vigia à época e com os ideais focados nos parâmetros europeus. Perpassando as nuances da identidade nacional que confrontam o Brasil formal do real, foi eleito o romance Triste fim de Policarpo Quaresma com vistas a expor como as prerrogativas de tom irônico do narrador transfiguraram as mazelas do país comandado por uma elite que visa(va) aos seus próprios interesses. Ao dar sentido ao romance em especial, intencionou-se desvelar o enigma brasileiro ali imaginado e ao mesmo tempo configurar o eixo fundamental sobre o qual se funda o discurso crítico do escritor mulato.

Acesso ao documento

Transparência Pública
Acesso à informação

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910